Cálculo da perda de solo anual


A Erosão, na maioria dos casos, é o sistema de deterioração dos solos e rochas provocado por agentes naturais como gelo, clima, chuva, água e vento e antrópicos, intervenção humana. Assim, as partículas com os nutrientes e matéria orgânica que estão na superfície são arrastadas de um local para outro, isso provoca modificações nas paisagens.

A erosão pode ser classificada de diversas maneiras. Entre elas se destacam: a erosão urbana ou rural e geológica ou acelerada.

A monocultura sem reposição de nutrientes esgota o solo, reduzindo sua produtividade primária e, consequentemente, a cobertura vegetal protetora, e modifica suas propriedades físicas de resistência à erosão (redução de húmus e demais frações com atividades coloidais e coesivas).

Todos essas situações a consequensia é apresentar perda progressiva da fertilidade e da produtividade primária do solo. Mundialmente, estima-se que se tem uma perda de 28% de terra cultivável causadas pela erosão.

Em 1960 foi criada a Equação Universal de perdas de solos, que serve para avaliações preliminares e para planejamento.
A perda de solo anual é calculada pela seguinte expressão:

Onde:

  • A = perda anual de solo por unidade de área e tempo (t/ha ano);
  • R = fator de erosividade da chuva ou índice de erosão pela chuva;
  • K = fator de erodibilidade ou capacidade de o solo erodir-se em face de uma determinada chuva;
  • L = fator de comprimento do declive ou rampa;
  • S = fator do grau do declive;
  • C = fator de uso e manejo do solo;
  • P = fator de prática conservacionista.
  • Referências bibliográficas:
    1 - Braga Jr., B. P. F., Hespanhol, I., Lotufo Conejo, J. G., Barros, M. T. L. de, Veras Junior, M. S., Porto, M. F. do A., et al. (2002). Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall.