Para o controle da qualidade do ar é necessário um instrumento interpretativo que seja capaz de extrapolar no tempo e no espaço os valores medidos no local dos analisadores. É nesse sentido que entra os modelos matemáticos, que ligam a fonte ao local da concentração do poluente.
Desta forma, avalia-se a entrada e saída de poluentes de determinada região fixa no espaço, onde se considera também as quantidades que são geradas ou destruídas por processos físicos, químicos e biológicos no interios desta região. Esse resultado leva a uma equação diferencial (equação de transporte) que faz uma relação entre a concentração de um determinado poluente com as suas coordenadas espaciais, relacionando também o tempo e as concentrações de outros poluentes.
Um fenômeno importante para o transporte de poluentes é o da movimentação do ar, que pode ser dividido em advecção (movimento médio do ar carregando os poluentes) e de difusão turbulenta (espalha os poluentes na atmosfera)
Um fator importante é se os poluentes são emitidos no meio de forma constante ou variável no tempo.
É comun que se adote valores médios dentro de certas escalas de tempo e de espaçõ e efetuar-se a integração da equação de transporte para determinadas situações nas quais tal integração é conhecida.
Condições para a integração da equação de transportes:
Referências bibliográficas:
1 - Braga Jr., B. P. F., Hespanhol, I., Lotufo Conejo, J. G., Barros, M. T. L. de, Veras Junior, M. S., Porto, M. F. do A., et al. (2002). Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall.